JUNHO
domingo, maio 31, 2009
terça-feira, maio 26, 2009
Com touradas e cerveja se faz educação
Com milhares de pessoas em São Miguel: Concurso de vacas termina com tourada à corda
....
Apesar de não ter um artista cabeça de cartaz ausência justificada pela crise o VIII Concurso Micaelense da Raça Holstein Frísia atingiu uma elevada qualidade, com a presença de milhares de pessoas, muitos jovens e crianças das escolas e colégios privados.
O concurso terminou ontem à tarde com uma tourada à corda que levou a assistir, na frente principal das instalações da Associação Agrícola de São Miguel, alguns milhares de aficionados, a maioria esmagadora jovens.
Dos quatro touros que vieram da Terceira, um saiu manso, outro partiu o focinho contra um poste de electricidade e ficou a sangrar. De todos, o primeiro foi o que investiu mais e melhor, causando ferimentos a alguns jovens e não poupando mesmo o grupo da corda, constituído por experientes aficionados terceirenses.
As investidas do touro foram acompanhadas por momentos de tensão e aplauso dos que assistiram. Uma pequena multidão que, ora reagiu com entusiasmo, ora evidenciava medo perante a atitude do touro.
Apesar de procurar passar desapercebido, o secretário da Agricultura e Florestas, Noé Rodrigues, acabou por posar para a fotografia ao lado do presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita e do grupo de aficionados da Terceira. Noé Rodrigues acabaria mesmo por se entusiasmar com as investidas do touro sobre os grupos de jovens que o incitavam. Joaquim Pires, director regional com responsabilidades na área agrícola e um dos principais promotores da tourada, acabaria por estar alguns minutos junto ao grupo da corda.
Dezenas de lavradores micaelenses assistiram à tourada e alguns mesmo correram à frente do touro (pernas para que te quero) quando o animal investia na sua direcção.
Depois de um churrasco oferecido a quem apareceu e com cerveja a correr oferecida a quem quisesse, alguns milhares de jovens viveram ontem à tarde a tourada à corda com coragem acrescida e muitos, certamente, não trabalharam ontem principalmente em Rabo de Peixe para viverem a festa dos touros.
Dois jovens acabariam por ser colhidos com violência pelo primeiro touro, ficando com nódoas negras e alguns ferimentos.
Em termos gerais, a tourada à corda foi um bom momento de convívio e alegria. O grupo da corda soube temperar bem a relação entre os jovens aficionados e o touro, e deste com as pessoas. Nos momentos de muda dos touros, o grupo de cantares Só forró animou a festa com a sátira social e política que teve a colaboração de centenas de micaelenses.
O equilíbrio conseguido fez com que, durante a tourada, se mantivesse a dignidade do touro e de quem era apanhado pelas suas investidas.
Duas ambulâncias estavam preparadas para qualquer ferimento mais graves causadas pelo touro, situação que não veio a ocorrer.
Ficou claro que se a tourada ocorresse no domingo, haveria mais aficionados.
Extracto de um texto de João Paz, publicado no Correio dos Açores, de 26 de Maio de 2009 (sublinhados da nossa responsabilidade)
Comentário- Esta é a prova provada que nesta terra não se respeitam tradições, desisveste-se na educação, incentiva-se o alcoolismo e a preguiça e dá-se a mão a uma industria não produtiva e falida (pois só sobrevive graças a apoios governamentais)que é a tauromaquia de uma minoria de terceirenses.
Com milhares de pessoas em São Miguel: Concurso de vacas termina com tourada à corda
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Apesar de não ter um artista cabeça de cartaz ausência justificada pela crise o VIII Concurso Micaelense da Raça Holstein Frísia atingiu uma elevada qualidade, com a presença de milhares de pessoas, muitos jovens e crianças das escolas e colégios privados.
O concurso terminou ontem à tarde com uma tourada à corda que levou a assistir, na frente principal das instalações da Associação Agrícola de São Miguel, alguns milhares de aficionados, a maioria esmagadora jovens.
Dos quatro touros que vieram da Terceira, um saiu manso, outro partiu o focinho contra um poste de electricidade e ficou a sangrar. De todos, o primeiro foi o que investiu mais e melhor, causando ferimentos a alguns jovens e não poupando mesmo o grupo da corda, constituído por experientes aficionados terceirenses.
As investidas do touro foram acompanhadas por momentos de tensão e aplauso dos que assistiram. Uma pequena multidão que, ora reagiu com entusiasmo, ora evidenciava medo perante a atitude do touro.
Apesar de procurar passar desapercebido, o secretário da Agricultura e Florestas, Noé Rodrigues, acabou por posar para a fotografia ao lado do presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita e do grupo de aficionados da Terceira. Noé Rodrigues acabaria mesmo por se entusiasmar com as investidas do touro sobre os grupos de jovens que o incitavam. Joaquim Pires, director regional com responsabilidades na área agrícola e um dos principais promotores da tourada, acabaria por estar alguns minutos junto ao grupo da corda.
Dezenas de lavradores micaelenses assistiram à tourada e alguns mesmo correram à frente do touro (pernas para que te quero) quando o animal investia na sua direcção.
Depois de um churrasco oferecido a quem apareceu e com cerveja a correr oferecida a quem quisesse, alguns milhares de jovens viveram ontem à tarde a tourada à corda com coragem acrescida e muitos, certamente, não trabalharam ontem principalmente em Rabo de Peixe para viverem a festa dos touros.
Dois jovens acabariam por ser colhidos com violência pelo primeiro touro, ficando com nódoas negras e alguns ferimentos.
Em termos gerais, a tourada à corda foi um bom momento de convívio e alegria. O grupo da corda soube temperar bem a relação entre os jovens aficionados e o touro, e deste com as pessoas. Nos momentos de muda dos touros, o grupo de cantares Só forró animou a festa com a sátira social e política que teve a colaboração de centenas de micaelenses.
O equilíbrio conseguido fez com que, durante a tourada, se mantivesse a dignidade do touro e de quem era apanhado pelas suas investidas.
Duas ambulâncias estavam preparadas para qualquer ferimento mais graves causadas pelo touro, situação que não veio a ocorrer.
Ficou claro que se a tourada ocorresse no domingo, haveria mais aficionados.
Extracto de um texto de João Paz, publicado no Correio dos Açores, de 26 de Maio de 2009 (sublinhados da nossa responsabilidade)
Comentário- Esta é a prova provada que nesta terra não se respeitam tradições, desisveste-se na educação, incentiva-se o alcoolismo e a preguiça e dá-se a mão a uma industria não produtiva e falida (pois só sobrevive graças a apoios governamentais)que é a tauromaquia de uma minoria de terceirenses.
domingo, maio 24, 2009
TOURADAS- A CRISE ESTÁ AÍ
Por falta de apoios: Tourada dos Estudantes em risco de continuidade
(In “A União”, 22 de Maio de 2009, http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=16334)
A Comissão da Tourada dos Estudantes 2010 está preocupada com a falta de apoios para a levar a cabo esta tradição do Carnaval da Terceira que assinala em 2010 meio século de existência, estando ainda por pagar parte da tourada deste ano.
Segundo Luís Leandro, presidente da Comissão, a Tourada dos Estudantes custa entre seis a sete mil euros, despesa suportada pela bilheteira, apoios camarários e de particulares e iniciativas levadas a cabo pelos próprios estudantes para a angariação de verbas.
“Precisamos de apoios para esta tradição com quase 50 anos a que nunca deram valor”, lamenta, acrescentando que “ temos tido sempre problemas de espaço e queríamos ter um local nosso para preparar a Tourada, este ano, por exemplo, tivemos uma tenda onde chovia lá dentro”.
Para edição levada a cabo este Carnaval, a Câmara de Angra do Heroísmo deu um valor mais baixo que o habitual justificando que “não podia ser mais”, afirma Luís Leandro. A este facto juntou-se um dia com condições adversas que levou apenas cerca de mil pessoas à Praça de Touros da Ilha Terceira, e uma crise económica que não possibilitou grandes doações à comissão que se vê agora com “apenas 900 euros nas mãos e a praça e o ganadeiro por pagar, e falamos em 14 animais entre a Tenta, o treino e a própria corrida”.
Tourada sai sempre
Apesar das dificuldades, a Comissão garante que a Tourada dos Estudantes não corre o risco de desaparecer, “ a tradição é para manter, não podemos deixar morrer a irreverência”, afirma Luís Leandro.
O presidente da Comissão contesta igualmente quem afirma tratar-se de um “evento de bêbados”, desafiando essas pessoas “ a verem o trabalho que é feito ao longo de seis meses. Desde a recolha dos materiais até à construção das viaturas para a praça e para o desfile, há ali muito trabalho e acho que as pessoas ficavam com outra ideia do que é a Tourada dos Estudantes”.
A Comissão para 2010 é constituída por quatro elementos entre os 16 e os 22 anos, uma organização mais jovem que o que vem sendo norma nas ultimas edições, procurando “ que os estudantes voltem a participar mais na Tourada, não sejam sempre os mesmo a entrar no desfile, queremos cativar gente nova para se juntarem a esta tradição”, desafia Luís Leandro.
A tenda desaparecida
A tenda cedida pela Culturangra para servir de “oficina” para a Tourada deste ano, apesar dos reparos sobre a sua condição, era algo “ que gostaríamos que nos fosse cedida”, diz Luís Leandro, que chegou a enviar um oficio para a empresa municipal para que tal fosse possível.
A tenda foi posteriormente dada á Associação de Estudantes da Escola Jerónimo de Andrade, que está desligada da organização da Tourada e segundo os membros da Comissão, “ não sabem onde ela está, nós é que a fomos descobrir no Armazém das Sanjoaninas, e continuamos sem saber o que vão fazer com ela”.
NOTA- O responsável por colocar aqui este texto, nunca se manifestou contra qualquer tourada não picada na Terceira.
Por falta de apoios: Tourada dos Estudantes em risco de continuidade
(In “A União”, 22 de Maio de 2009, http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=16334)
A Comissão da Tourada dos Estudantes 2010 está preocupada com a falta de apoios para a levar a cabo esta tradição do Carnaval da Terceira que assinala em 2010 meio século de existência, estando ainda por pagar parte da tourada deste ano.
Segundo Luís Leandro, presidente da Comissão, a Tourada dos Estudantes custa entre seis a sete mil euros, despesa suportada pela bilheteira, apoios camarários e de particulares e iniciativas levadas a cabo pelos próprios estudantes para a angariação de verbas.
“Precisamos de apoios para esta tradição com quase 50 anos a que nunca deram valor”, lamenta, acrescentando que “ temos tido sempre problemas de espaço e queríamos ter um local nosso para preparar a Tourada, este ano, por exemplo, tivemos uma tenda onde chovia lá dentro”.
Para edição levada a cabo este Carnaval, a Câmara de Angra do Heroísmo deu um valor mais baixo que o habitual justificando que “não podia ser mais”, afirma Luís Leandro. A este facto juntou-se um dia com condições adversas que levou apenas cerca de mil pessoas à Praça de Touros da Ilha Terceira, e uma crise económica que não possibilitou grandes doações à comissão que se vê agora com “apenas 900 euros nas mãos e a praça e o ganadeiro por pagar, e falamos em 14 animais entre a Tenta, o treino e a própria corrida”.
Tourada sai sempre
Apesar das dificuldades, a Comissão garante que a Tourada dos Estudantes não corre o risco de desaparecer, “ a tradição é para manter, não podemos deixar morrer a irreverência”, afirma Luís Leandro.
O presidente da Comissão contesta igualmente quem afirma tratar-se de um “evento de bêbados”, desafiando essas pessoas “ a verem o trabalho que é feito ao longo de seis meses. Desde a recolha dos materiais até à construção das viaturas para a praça e para o desfile, há ali muito trabalho e acho que as pessoas ficavam com outra ideia do que é a Tourada dos Estudantes”.
A Comissão para 2010 é constituída por quatro elementos entre os 16 e os 22 anos, uma organização mais jovem que o que vem sendo norma nas ultimas edições, procurando “ que os estudantes voltem a participar mais na Tourada, não sejam sempre os mesmo a entrar no desfile, queremos cativar gente nova para se juntarem a esta tradição”, desafia Luís Leandro.
A tenda desaparecida
A tenda cedida pela Culturangra para servir de “oficina” para a Tourada deste ano, apesar dos reparos sobre a sua condição, era algo “ que gostaríamos que nos fosse cedida”, diz Luís Leandro, que chegou a enviar um oficio para a empresa municipal para que tal fosse possível.
A tenda foi posteriormente dada á Associação de Estudantes da Escola Jerónimo de Andrade, que está desligada da organização da Tourada e segundo os membros da Comissão, “ não sabem onde ela está, nós é que a fomos descobrir no Armazém das Sanjoaninas, e continuamos sem saber o que vão fazer com ela”.
NOTA- O responsável por colocar aqui este texto, nunca se manifestou contra qualquer tourada não picada na Terceira.
sábado, maio 16, 2009
quarta-feira, maio 13, 2009
O Director Regional "Vendedor" de Touradas
Hoje ao ouvir o porta-voz da Torturia Tauromáquica Terceirense, Berto Messias, fiquei a saber que depois de amanhã, após a legalização da Sorte de Varas nos Açores, a ilha Terceira e os Açores vão ser alvo de uma enchente de turistas das centenas de países com tradições taurinas.
Assim sendo, não será mais necessário que o espanholista Joaquim Pires, também conhecido como Director Regional do Desenvolvimento das Touradas ande a tentar "vender" as mesmas na ilha de São Miguel, diga-se sem muito sucesso.
Com efeito, o seu sucesso terá sido, apenas, no concelho da Lagoa, onde a Câmara local ou uma empresa municipal promoveram algumas "bezerradas".
A propósito, para bem da transparência, seria de todo o interesse saber quem as pagou?
Hoje ao ouvir o porta-voz da Torturia Tauromáquica Terceirense, Berto Messias, fiquei a saber que depois de amanhã, após a legalização da Sorte de Varas nos Açores, a ilha Terceira e os Açores vão ser alvo de uma enchente de turistas das centenas de países com tradições taurinas.
Assim sendo, não será mais necessário que o espanholista Joaquim Pires, também conhecido como Director Regional do Desenvolvimento das Touradas ande a tentar "vender" as mesmas na ilha de São Miguel, diga-se sem muito sucesso.
Com efeito, o seu sucesso terá sido, apenas, no concelho da Lagoa, onde a Câmara local ou uma empresa municipal promoveram algumas "bezerradas".
A propósito, para bem da transparência, seria de todo o interesse saber quem as pagou?
sexta-feira, maio 01, 2009
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