domingo, abril 27, 2008
sábado, abril 26, 2008
O LEGADO NUCLEAR
QUERCUS JUNTA-SE A ACÇÃO INTERNACIONAL PARA QUE O ACIDENTE DE CHERNOBIL NÃO SEJA ESQUECIDO E RELEMBRA PERIGOS PARA PORTUGAL
ACÇÃO INTERNACIONAL «CHERNOBYL DAY»
O reactor nuclear nº 4 de Chernobil explodiu no dia 26 de Abril de 1986, há 22 anos. Nessa data começou a maior catástrofe tecnológica e industrial de todos os tempos. Chernobil não parou de fazer vítimas: as suas consequências inéditas e irreversíveis sobre a saúde (cancros, patologias múltiplas, efeitos mutagénicos e teratogénicos) afectarão profundamente as próximas gerações.
Kofi Annan, antigo secretário-geral da ONU, estimou que mais de sete milhões de pessoas tinham sido gravemente afectados pela catástrofe.
RECUSEMOS ESQUECER CHERNOBIL!
22 anos depois, o risco é maior do que nunca de ver a desinformação e a mentira mascarar as verdadeiras consequências sanitárias desse acidente.
No passado na URSS houve mais contaminações radioactivas que não foram mediatizadas: grandes quantidades de resíduos líquidos altamente radioactivos provenientes do centro de reprocessamento da fábrica de plutónio do sítio de Mayak, a uma centena de quilómetros de Tcheliabinsk, nos Urais., correspondente a várias vezes as emissões de Chernobil, foram despejadas entre 1948 e 1955 no lago Karachai e no rio Techa.
Actualmente a Rússia tornou-se o país de importação de riscos nucleares por excelência. Os países nucleares europeus enviam-lhe os resíduos de todo o género: combustíveis irradiados, urânio a ser tratado, resíduos de enriquecimento.
EM PORTUGAL TAMBÉM TEMOS QUE ESTAR ATENTOS
Ciclicamente o lobby do nuclear avança com a possibilidade de se construir uma central nuclear. Há que informar a população dos verdadeiros perigos que isso traria. Pois a energia nuclear não é limpa, não é segura e não é barata.
Também tem havido a intenção de explorar o minério de urânio em minas a céu aberto em Nisa. A Quercus já debateu com a população local esse facto. Recentemente as associações do concelho de Nisa, a que a Quercus também se associou, tomaram uma posição contrária a essa exploração.
As Forças Armadas portuguesas continuam a utilizar urânio empobrecido no seu armamento. Esse urânio resulta do processamento do urânio mas é radioactivo. Portugal deveria dar o exemplo e devia deixar de usar urânio empobrecido.
Portugal está também exposto ao perigo das centrais nucleares espanholas. O risco de acidente grave na central de Almaraz não pode ser excluído (bem como em nenhuma outra central nuclear), situação em que Portugal poderia sofrer consequências extremamente graves pelo facto desta estar junto do Rio Tejo e a própria proximidade da fronteira.
Os resíduos produzidos pela central continuam lá, pois não existe nenhum país no mundo que tenha resolvido o problema da deposição segura dos seus resíduos.
A Quercus associa-se assim ao «Chernobyl Day» difundindo um e-mail com o texto deste comunicado bem como com a difusão de um SMS dizendo: «Acidente central nuclear foi há 22 anos. Em Chernobil e em Portugal, diz não ao nuclear».
Lisboa, 25 de Abril de 2008
A Direcção Nacional da
Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
sexta-feira, abril 25, 2008
25 de ABRIL- Antes e depois eles continuam por cá
Agora e sempre disfarçados de sindicalistas, administradores, patrões ou "colaboradores", socialistas, comunistas, social qualquer coisa, populares, etc. etc.
YouTube - Os vampiros (Zeca Afonso)
Agora e sempre disfarçados de sindicalistas, administradores, patrões ou "colaboradores", socialistas, comunistas, social qualquer coisa, populares, etc. etc.
YouTube - Os vampiros (Zeca Afonso)
FRANCISCO MARTINS RODRIGUES
Esta é a minha homenagem a um nome que está na minha cabeça desde os meus quinze anos. Não concordo com a linha política por ele defendida mas reconheço a sua persistência e a sua verticalidade.
TB
Francisco Martins Rodrigues faleceu na madrugada do dia 22, em consequência de doença incurável. Muitas dezenas de pessoas estiveram presentes, no dia seguinte, no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, onde o corpo foi cremado, prestando homenagem ao comunista, ao combatente, ao amigo.
Francisco Martins Rodrigues iniciou a sua militância política no Partido Comunista Português na década de 1940. Rompeu com a direcção de Álvaro Cunhal em 1963, quando era membro do comité central, depois de uma progressiva e irreconciliável divergência com a estratégia de unidade antifascista.
A linha de Cunhal para o derrube da ditadura e contra a guerra colonial – vincou Francisco Martins Rodrigues – colocou o proletariado a reboque da oposição democrática burguesa e pequeno-burguesa, comprometendo a indepedência política das classes trabalhadoras portuguesas. Francisco Martins Rodrigues, com um pequeno grupo de outros militantes, fundou então o Comité Marxista-Leninista Português e, com isso, a corrente marxista-leninista em Portugal.
Um dos traços marcantes desta ruptura foi a perspectiva de classe que introduziu na análise da sociedade contemporânea portuguesa, fazendo assentar aí o rumo político da acção dos comunistas revolucionários. Os seis números da revista clandestina Revolução Popular, publicados antes da sua prisão em 1965, têm deste ponto de vista o valor de documentos históricos.
Francisco Martins Rodrigues fez ver que sem independência política o proletariado não pode realizar os seus interesses de classe; e que deve, portanto, procurar ganhar hegemonia no processo de luta de massas – quer contra a ditadura de Salazar, quer já em regime democrático.
Foi esse também o sentido essencial dos textos mais importantes que publicou ao longo de 23 anos na revista Política Operária.
Este seu legado marcou profundamente não só aqueles que o acompanharam nas organizações que ele fundou mas igualmente os que pretenderam prosseguir noutras organizações e com outras orientações o combate contra o capitalismo.
A pessoa e o nome de Francisco Martins Rodrigues são indissociáveis do movimento anticapitalista em Portugal.
22 de Abril de 2008
Colectivo Mudar de Vida
Esta é a minha homenagem a um nome que está na minha cabeça desde os meus quinze anos. Não concordo com a linha política por ele defendida mas reconheço a sua persistência e a sua verticalidade.
TB
Francisco Martins Rodrigues faleceu na madrugada do dia 22, em consequência de doença incurável. Muitas dezenas de pessoas estiveram presentes, no dia seguinte, no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, onde o corpo foi cremado, prestando homenagem ao comunista, ao combatente, ao amigo.
Francisco Martins Rodrigues iniciou a sua militância política no Partido Comunista Português na década de 1940. Rompeu com a direcção de Álvaro Cunhal em 1963, quando era membro do comité central, depois de uma progressiva e irreconciliável divergência com a estratégia de unidade antifascista.
A linha de Cunhal para o derrube da ditadura e contra a guerra colonial – vincou Francisco Martins Rodrigues – colocou o proletariado a reboque da oposição democrática burguesa e pequeno-burguesa, comprometendo a indepedência política das classes trabalhadoras portuguesas. Francisco Martins Rodrigues, com um pequeno grupo de outros militantes, fundou então o Comité Marxista-Leninista Português e, com isso, a corrente marxista-leninista em Portugal.
Um dos traços marcantes desta ruptura foi a perspectiva de classe que introduziu na análise da sociedade contemporânea portuguesa, fazendo assentar aí o rumo político da acção dos comunistas revolucionários. Os seis números da revista clandestina Revolução Popular, publicados antes da sua prisão em 1965, têm deste ponto de vista o valor de documentos históricos.
Francisco Martins Rodrigues fez ver que sem independência política o proletariado não pode realizar os seus interesses de classe; e que deve, portanto, procurar ganhar hegemonia no processo de luta de massas – quer contra a ditadura de Salazar, quer já em regime democrático.
Foi esse também o sentido essencial dos textos mais importantes que publicou ao longo de 23 anos na revista Política Operária.
Este seu legado marcou profundamente não só aqueles que o acompanharam nas organizações que ele fundou mas igualmente os que pretenderam prosseguir noutras organizações e com outras orientações o combate contra o capitalismo.
A pessoa e o nome de Francisco Martins Rodrigues são indissociáveis do movimento anticapitalista em Portugal.
22 de Abril de 2008
Colectivo Mudar de Vida
Etiquetas:
extrema-esquerda,
Francisco Martins Rodrigues
sexta-feira, abril 11, 2008
"Uma Vila virada para o BETÃO"!
Saudações
Estando a par daquele que é o mais "estranho e anormal" projecto alguma vez exposto em Vila Franca do Campo, vimos por este meio, como Vilafranquenses que somos, mostrar o nosso extremo descontentamento, bem como o de inúmeros Micaelenses, Surfistas, Pescadores, Mergulhadores, Ambientalistas e muitos mais.
O projecto da obra tem como localização nada mais, nada menos do que… o MAR! E atenção que não é um mar qualquer! É uma zona conhecida como um "parque de diversões" natural à qual chamámos Baixio de Vila Franca do Campo, situado junto ao Infante e praticamente em frente àquela que é uma maravilha natural, o Ilhéu.
Conhecida pelas suas excelentes ondas, é das melhores zonas para a prática de modalidades como Surf, Bodyboard, Kayak Surf (uma das poucas zonas aptas para tal), Windsurf, Mergulho, Pesca e muitas mais.
O seu fundo único, para alem de proporcionar todas as actividades mencionadas atrás, é o habitat de inúmeras espécies que dependem excessivamente do nosso Baixio para subsistir. E atenção que não falamos apenas de espécies que vivem no fundo do mar, mas também de todas as aves que fazem do baixio a sua principal fonte de alimento, sendo por isso, vital para a sua sobrevivência. Nunca é demais realçar que o nosso baixio está a ser o principal acolhedor de aves nunca antes vistas na nossa ilha, aves estas que, até ao momento, só as víamos na televisão!
Em dias clássicos, ninguém fica indiferente ao passar no nosso Baixio. São dezenas de surfistas, fotógrafos, mergulhadores, pescadores, centenas de aves, enfim… VIDA!
Uma Câmara que criou o slogan "Uma Vila virada para o Mar", devia envergonhar-se com tudo o que está a fazer ao NOSSO MAR! O que é uma "Vila virada para o mar" sem orla marítima? O que é uma "Vila virada para o mar" se a nossa Câmara destrói o nosso bem mais precioso? Este slogan DEVE ser de imediato modificado para "Uma Vila virada para o BETÃO"!
O mais interessante é que em Vila Franca do Campo há uma grande variedade de terrenos aptos para tal. (Mas um PARQUE DE ESTACIONAMENTO NO MAR???). Porquê uma zona onde fervilha vida e alegria? Não se percebe a razão desta tremenda "asneira"!
A área da obra cobrirá por completo o nosso baixio, substituindo-o por betão.
Esta obra não pode, de modo algum, avançar!
Cumprimentos
Os Vilafranquenses
(recebido por mail)
quinta-feira, abril 10, 2008
BOICOTE
Não compre produtos da BEL, PROLACTO E INSULAC
A Associação de Jovens Agricultores de São Miguel (AJAM) apelou, quarta-feira, ao boicote do consumo de bens lácteos produzidos por indústrias que baixaram o preço do leite pago aos produtores açorianos, por se tratar de "uma injustiça muito grande" para o sector.
Vergílio Oliveira, que falava numa reunião com cerca de 250 produtores de leite de São Miguel, adiantou que o boicote aos produtos da BEL, Insulac e Prolacto é uma das muitas medidas de luta a adoptar para combater o fim da diferenciação entre os preços das campanhas de Verão e Inverno (sazonalidade).
Recentemente a Bel Portugal, que recolhe parte significativa do leite na maior ilha açoriana, decidiu reduzir o preço pago aos produtores de São Miguel em 2,5 euros por cada cem litros.
Segundo justificou a Bel, a nível europeu, já se iniciaram as primeiras descidas no preço do leite, devido à quebra generalizada das cotações dos seus derivados, "tornando insustentável a manutenção de preços tão altos".
Para o presidente da (AJAM), o abaixamento do preço do leite é uma "injustiça muito grande", acrescentando que o diferencial dos produtores açorianos para os continentais é "escandaloso".
Tradicionalmente o diferencial do preço do leite pago ao produtor nos Açores e Continente era de cinco a sete cêntimos, neste momento ronda os 15 a 20 cêntimos", frisou Vergílio Oliveira, para quem "a produção é espezinhada pelos industrias no Arquipélago".
Apesar de não estar agendada para já nenhuma manifestação de produtores, Vergílio Oliveira referiu que esta jornada de luta será de "longa duração" e inclui, também, medidas individuais.
Além da adopção de uma postura mais reivindicativa perante os industriais, o dirigente associativo considerou que cabe aos 1.722 produtores micaelenses profissionalizar a sua exploração e reduzir margens de produção não rentáveis, que "só contribuem para os dividendos do mercado".
Vergílio Oliveira adiantou, ainda, que está agendada para segunda-feira uma reunião com o secretário açoriano da Agricultura e Florestas, argumentando que "é essencial haver alguém que restitua alguma honestidade ao sector".
Lusa / AO Online
Não compre produtos da BEL, PROLACTO E INSULAC
A Associação de Jovens Agricultores de São Miguel (AJAM) apelou, quarta-feira, ao boicote do consumo de bens lácteos produzidos por indústrias que baixaram o preço do leite pago aos produtores açorianos, por se tratar de "uma injustiça muito grande" para o sector.
Vergílio Oliveira, que falava numa reunião com cerca de 250 produtores de leite de São Miguel, adiantou que o boicote aos produtos da BEL, Insulac e Prolacto é uma das muitas medidas de luta a adoptar para combater o fim da diferenciação entre os preços das campanhas de Verão e Inverno (sazonalidade).
Recentemente a Bel Portugal, que recolhe parte significativa do leite na maior ilha açoriana, decidiu reduzir o preço pago aos produtores de São Miguel em 2,5 euros por cada cem litros.
Segundo justificou a Bel, a nível europeu, já se iniciaram as primeiras descidas no preço do leite, devido à quebra generalizada das cotações dos seus derivados, "tornando insustentável a manutenção de preços tão altos".
Para o presidente da (AJAM), o abaixamento do preço do leite é uma "injustiça muito grande", acrescentando que o diferencial dos produtores açorianos para os continentais é "escandaloso".
Tradicionalmente o diferencial do preço do leite pago ao produtor nos Açores e Continente era de cinco a sete cêntimos, neste momento ronda os 15 a 20 cêntimos", frisou Vergílio Oliveira, para quem "a produção é espezinhada pelos industrias no Arquipélago".
Apesar de não estar agendada para já nenhuma manifestação de produtores, Vergílio Oliveira referiu que esta jornada de luta será de "longa duração" e inclui, também, medidas individuais.
Além da adopção de uma postura mais reivindicativa perante os industriais, o dirigente associativo considerou que cabe aos 1.722 produtores micaelenses profissionalizar a sua exploração e reduzir margens de produção não rentáveis, que "só contribuem para os dividendos do mercado".
Vergílio Oliveira adiantou, ainda, que está agendada para segunda-feira uma reunião com o secretário açoriano da Agricultura e Florestas, argumentando que "é essencial haver alguém que restitua alguma honestidade ao sector".
Lusa / AO Online
PROFESSORES NÃO ACEITAM SER DISCRIMINADOS
PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES APRESENTA PROPOSTA DE DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL PARA ADAPTAR À REGIÃO A LEI Nº 12-A/2008, DE 27 DE FEVEREIRO, QUE ESTABELECE E REGULA OS REGIMES DE VINCULAÇÃO, DE CARREIRAS E DE REMUNERAÇÕES DOS TRABALHADORES QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS.
Esta proposta de diploma garante:
A manutenção do vínculo de nomeação definitiva aos actuais trabalhadores da administração regional, incluindo o pessoal docente.
A integração nos quadros de pessoal dos actuais trabalhadores que, em regime de contrato de provimento e de contrato a termo resolutivo, à data de entrada em vigor do diploma, exerçam ininterruptamente funções correspondentes a necessidades permanentes e com horário completo, há mais de dois anos, nos serviços ou organismos da administração regional, excluindo o pessoal docente.
A contagem do tempo de serviço congelado, 30/08/05 a 31/12/07, para efeitos de reposicionamento remuneratório e progressão nas carreiras, excluindo o pessoal docente.
O SPRA, na defesa intransigente da classe que representa, não vai pactuar com esta situação discriminatória.
Vamos esgotar a via negocial!
Não havendo resultados positivos, estão abertas todas as formas de luta!
Não nos resignamos perante tamanha injustiça!
Sindicato dos Professores da Região Açores
PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES APRESENTA PROPOSTA DE DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL PARA ADAPTAR À REGIÃO A LEI Nº 12-A/2008, DE 27 DE FEVEREIRO, QUE ESTABELECE E REGULA OS REGIMES DE VINCULAÇÃO, DE CARREIRAS E DE REMUNERAÇÕES DOS TRABALHADORES QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS.
Esta proposta de diploma garante:
A manutenção do vínculo de nomeação definitiva aos actuais trabalhadores da administração regional, incluindo o pessoal docente.
A integração nos quadros de pessoal dos actuais trabalhadores que, em regime de contrato de provimento e de contrato a termo resolutivo, à data de entrada em vigor do diploma, exerçam ininterruptamente funções correspondentes a necessidades permanentes e com horário completo, há mais de dois anos, nos serviços ou organismos da administração regional, excluindo o pessoal docente.
A contagem do tempo de serviço congelado, 30/08/05 a 31/12/07, para efeitos de reposicionamento remuneratório e progressão nas carreiras, excluindo o pessoal docente.
O SPRA, na defesa intransigente da classe que representa, não vai pactuar com esta situação discriminatória.
Vamos esgotar a via negocial!
Não havendo resultados positivos, estão abertas todas as formas de luta!
Não nos resignamos perante tamanha injustiça!
Sindicato dos Professores da Região Açores
sexta-feira, abril 04, 2008
Governo promove “Semana do Cavalo e do Toiro” na Terceira
04 Abril 2008 [Regional]
A Praça de Toiros da Ilha Terceira vai acolher, de 10 a 13 de Abril, a “Semana do Cavalo e do Toiro”, promovida pelo Governo para impulsionar a produção de cavalos e de gado bravo na Região.
A iniciativa conta com o apoio da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas, sendo a sua organização realizada em colaboração com a Tertúlia Tauromáquica Terceirense e associações regionais de Criadores de Toiros da Corda e de Desporto Equestre dos Açores.
Nos dias do evento, a zona envolvente à Praça de Toiros da Ilha Terceira vai dispor de uma área dedicada a exposições temáticas, em que estarão representados, em stand próprio, os agentes sócio culturais e profissionais deste sector, estimulando-se o intercâmbio, a divulgação e a promoção das actividades económicas que envolvem o cavalo e o toiro bravo com os convidados, participantes e público em geral.
Durante toda a programação, será dada atenção especial à promoção das actividades taurinas e equestres, nomeadamente à demonstração do toureio a cavalo, toureio apeado, treino de forcados, tarefas campestres, espectáculos e exibição equestre, fomentando a nobreza do cavalo e a aptidão do toiro bravo.
Vão realizar-se, também, acções pedagógicas promocionais de melhoramento animal e sobre a evolução das características especiais deste bovino, combinando estas actividades com animação nocturna alusiva aos acontecimentos.
Integradas neste evento, decorrem, também, as “I Jornadas Açorianas de Gado Bravo”, a 10 e 11, em que estará em debate assuntos como maneio e selecção de gado bravo, melhoramento genético e temas de interesse para a promoção e modernização da produção ganadera.
in Correio dos Açores
quarta-feira, abril 02, 2008
Escola com futuro
A escola deve mesmo antecipar as tendências de mudança da sociedade para se tornar um motor de inovação, transformação e modernidade
A escola portuguesa vive momentos de reforma e de mudança. Seja qual for a perspectiva com que se pretenda analisar este processo há dois pressupostos que não podem ser esquecidos. Em p rimeiro lugar, não existem reformas verdadeiras sem dor e sem contestação dos que julgam perder no balanço final. Em segundo lugar, a reforma do sistema educativo em Portugal é necessária, não apenas por razões de processo ou de método, mas sobretudo pela constatação da pobreza dos resultados obtidos nas últimas décadas.
Questões complexas exigem abordagens disruptivas. A escola tem que ser um simulacro do modelo social em que se insere para preparar os alunos para a vida real. Em termos ideais a escola deve mesmo antecipar as tendências de mudança da sociedade para se tornar um motor de inovação, transformação e modernidade.
Um pouco por todo o mundo e também em Portugal a escola que temos ainda reflecte mais o modelo da sociedade industrial que caracterizou o século passado do que o modelo da sociedade do conhecimento que marca o novo século. Isso contribui para reduzir os níveis de interesse dos alunos, a sintonia entre mestres e formandos e a qualidade das respostas dadas ao mercado de trabalho.
A vida é hoje cada vez mais multifuncional. Ao mesmo tempo vemos televisão, lemos, escrevemos, jogamos e falamos! É isso que os jovens estudantes fazem quando estudam com a música alta, o computador ligado e o telemóvel pronto a trocar mensagens. É assim que aprendem e é nesse ambiente que vão ter que viver e criar valor.
E a escola? A escola é cada vez mais isso nos intervalos, nas actividades lúdicas e complementares, mas não tem ainda condições para ser isso nos períodos formais de aulas.
É por isto que o Plano Tecnológico para a Educação é tão importante como parte da corajosa reforma que o Governo está a implementar. Não que a tecnologia seja uma panaceia para os problemas da escola, mas porque a mudança induzida constitui um convite a um novo diálogo para a mudança. Um diálogo centrado no futuro dos alunos e não nos interesses dos grupos profissionais. Um diálogo que dignifica a escola no seu todo como a instituição chave para o futuro que ambicionamos.
Carlos Zorrinho
Coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico
PS- Esta é a Escola de Sócrates, é esta a que queremos?
A escola deve mesmo antecipar as tendências de mudança da sociedade para se tornar um motor de inovação, transformação e modernidade
A escola portuguesa vive momentos de reforma e de mudança. Seja qual for a perspectiva com que se pretenda analisar este processo há dois pressupostos que não podem ser esquecidos. Em p rimeiro lugar, não existem reformas verdadeiras sem dor e sem contestação dos que julgam perder no balanço final. Em segundo lugar, a reforma do sistema educativo em Portugal é necessária, não apenas por razões de processo ou de método, mas sobretudo pela constatação da pobreza dos resultados obtidos nas últimas décadas.
Questões complexas exigem abordagens disruptivas. A escola tem que ser um simulacro do modelo social em que se insere para preparar os alunos para a vida real. Em termos ideais a escola deve mesmo antecipar as tendências de mudança da sociedade para se tornar um motor de inovação, transformação e modernidade.
Um pouco por todo o mundo e também em Portugal a escola que temos ainda reflecte mais o modelo da sociedade industrial que caracterizou o século passado do que o modelo da sociedade do conhecimento que marca o novo século. Isso contribui para reduzir os níveis de interesse dos alunos, a sintonia entre mestres e formandos e a qualidade das respostas dadas ao mercado de trabalho.
A vida é hoje cada vez mais multifuncional. Ao mesmo tempo vemos televisão, lemos, escrevemos, jogamos e falamos! É isso que os jovens estudantes fazem quando estudam com a música alta, o computador ligado e o telemóvel pronto a trocar mensagens. É assim que aprendem e é nesse ambiente que vão ter que viver e criar valor.
E a escola? A escola é cada vez mais isso nos intervalos, nas actividades lúdicas e complementares, mas não tem ainda condições para ser isso nos períodos formais de aulas.
É por isto que o Plano Tecnológico para a Educação é tão importante como parte da corajosa reforma que o Governo está a implementar. Não que a tecnologia seja uma panaceia para os problemas da escola, mas porque a mudança induzida constitui um convite a um novo diálogo para a mudança. Um diálogo centrado no futuro dos alunos e não nos interesses dos grupos profissionais. Um diálogo que dignifica a escola no seu todo como a instituição chave para o futuro que ambicionamos.
Carlos Zorrinho
Coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico
PS- Esta é a Escola de Sócrates, é esta a que queremos?
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