No Jornal Expresso das Nove pode ler-se o seguinte:
"... Veríssimo Borges diz que, em consequência da respectiva posição de empresário hoteleiro - com responsabilidade directa no sustento de cerca de 50 funcionários - foi "obrigado" a ter uma intervenção menos visível. "Em virtude de algumas pressões, não dos órgãos governamentais, mas sim de outros, aconselharam-me, nomeadamente os bancos, a mudar um pouco a minha atitude."
Também se pode ler que a Quercus recebeu :" um subsídio de 25.000 euros para manter a sua sede aberta". O interlocutor diz que este dinheiro dá unicamente para pagar a renda da sede e o ordenado da única funcionária que trabalha a tempo inteiro"
Quanto à primeira frase nada a dizer, em relação à segunda acho que é uma afronta a todas as outras associações, sobretudo às que têm capacidade para, com receitas próprias, manter as sedes abertas e o(s) funcionário(s). Enfim, o que é necessário é que existam regras para a atribuição de subsídios e não a política ou a prática de quem mais "chora" ou mais pede mais recebe.
Além disso o que está aprovado, e aceite por todas as outras associações, é uma verba anual de 2500 euros para despesas de funcionamento. Não são 25 000!
Teófilo Braga